Novo ano lectivo dos Cruzamentos: 2012-1013
Adolph von Menzel (1815-1905), O Pé do Artista, óleo sobre papel, 38,5 x 33,5 cm, 1876, Alte Nationalgalerie, Berlin
"Tudo o que é sólido se desfaz no ar": até os corpos, obra, senão imagem, de Deus, são mutantes (resultado de um processo evolutivo), transformáveis, maleáveis, repetíveis, obliterados - ou reduzidos a fragmentos, legitimados pela cultura das colecções e dos museus que expõem retalhos de totalidades perdidas (como a "Vénus de Milo"), valorizados pela sua função (por exemplo erótica, como em A Origem do Mundo, de Courbet) ou pela redução da imagem a uma origem visual que faz do mundo uma "assemblage" de fragmentos de espaço e de tempo, aquilo que vejo aqui e agora (como o Pé do Artista, de Menzel, que dá imagem a esta entrada).
No ano em que o Ar.Co (1973) faz 40 anos, os Cruzamentos iniciam o novo ano lectivo de 2012-2013. Porque caminhos iremos e para onde nos levam eles?
Uma vez mais, no Salão do edifíco seiscentista da Rua de Santiago, nº 18, em Lisboa: Segundas e Quartas, das 21 às 23 horas. De 18 de Fevereiro a 19 de Junho - 64 horas, 100 créditos.
Para começar, consultem-se as etiquetas "Semestre" e "Bibliografias". Também se recomendam as visitas regulares a este "blog", ao do curso "A Arte Moderna" e ao Centro de Documentação do Ar.Co, em Almada.