Fotografia visita os Cruzamentos
Dziga Vertov, O Homem da Máquina de Filmar (1929), fotograma do minuto 25:48. Máquinas de girar, de hipnotizar, de produzir (até arte): "Machines Tournez Vite!"
Na próxima Terça-Feira, dia 20 (amanhã!), numa co-produção (sem director executivo!) Fotografia - Cruzamentos, serão exibidos os filmes Manhatta (1921), de Paul Strand e Charles Sheeler, e O Homem da Máquina de Filmar (1929), de Dziga Vertov, acompanhados por excertos de Berlim, Sinfonia de uma Grande Cidade (1927), de Walter Ruttmann. No sótão do Ar.Co, a partir das 21 horas, em projecção video.
O cinema de Vertov entre a utopia abstractizante do suprematismo de Malevich e o imperativo construtivista da arte ao serviço da utilidade, do artista como trabalhador. Entre a inteligência e o risco, a manipulação e a descrição. Precursor de cinemas verdade e de reality shows televisivos.
Dois bons textos online sobre Dziga Vertov (1896-1954):
um artigo de Jonathan Dawson para Senses of Cinema e
"The Machine Art of Dziga Vertov and Busby Berkeley", de Nicole Armour, no nº 5 de Images.
A MedienKunstNetz dedica a O Homem da Máquina de Filmar um comentário breve e oferece acesso a bibliografia.
Dziga Vertov, O Homem da Máquina de Filmar (1929), fotograma do minuto 21:47: o cinema como trabalho manual
Na próxima Terça-Feira, dia 20 (amanhã!), numa co-produção (sem director executivo!) Fotografia - Cruzamentos, serão exibidos os filmes Manhatta (1921), de Paul Strand e Charles Sheeler, e O Homem da Máquina de Filmar (1929), de Dziga Vertov, acompanhados por excertos de Berlim, Sinfonia de uma Grande Cidade (1927), de Walter Ruttmann. No sótão do Ar.Co, a partir das 21 horas, em projecção video.
O cinema de Vertov entre a utopia abstractizante do suprematismo de Malevich e o imperativo construtivista da arte ao serviço da utilidade, do artista como trabalhador. Entre a inteligência e o risco, a manipulação e a descrição. Precursor de cinemas verdade e de reality shows televisivos.
Dois bons textos online sobre Dziga Vertov (1896-1954):
um artigo de Jonathan Dawson para Senses of Cinema e
"The Machine Art of Dziga Vertov and Busby Berkeley", de Nicole Armour, no nº 5 de Images.
A MedienKunstNetz dedica a O Homem da Máquina de Filmar um comentário breve e oferece acesso a bibliografia.
Dziga Vertov, O Homem da Máquina de Filmar (1929), fotograma do minuto 21:47: o cinema como trabalho manual
Etiquetas: Abstracção, Ar.Co, Cinema, Links, Máquinas, Miscelânea, Vanguardas, Vertov
5 Comments:
DZIGA - palavra ucraniana que signIfica roda que gira sem cessar VERTOV - do russo vertet que significa rodar, girar.
(Uma curiosidade a propósito de Denis Arkadievitch Kaufman AKA D. V.)
By merdinhas, at 20/6/06 11:25
"Eu sou um cine-olho. Eu sou um construtor. Coloquei-te num espaço extraordinário que não existia até este momento. Esse espaço tem doze paredes que registei em diversas partes do mundo. Justapondo a visão dessas paredes e alguns detalhes consegui dispô-las numa ordem que te agrada e edifiquei, da forma adequada, sobre os intervalos, uma cine-frase que é, justamente, esse espaço.
Eu, cine-olho, crio um homem muito mais perfeito que aquele que criou Adão, crio milhares de homens diferentes segundo desenhos distintos e esquemas pré-estabelecidos.
Eu sou o cine-olho.
Tomo os braços de um, mais fortes e hábeis, tomo as pernas de outro, melhor construídas e mais velozes, a cabeça de um terceiro, mais bonita e expressiva e, pela montagem, crio um homem novo, um homem perfeito."
By merdinhas, at 20/6/06 11:32
Parece que o significado será "o pião" ou "gira pião". Não estou certo: normalmente, os textos sobre Vertov não são escritos por especialistas de línguas eslavas e a informação sobre o nome é secundária e pouco segura. Era interessante que algum russo ou ucraniano esclarecesse o assunto e a origem das palavras (do ucraniano, do russo, da Polónia Natal?). Fica aqui o espaço aberto para que isso aconteça.
By otipodashistórias, at 20/6/06 11:43
Mas que gira ...gira.
By Anónimo, at 20/6/06 11:48
"Merdinhas said... eu sou um cine-olho"... é, no mínimo, equívoco: olho e merdinhas, juntos, lembram-me Burroughs.
Obrigado pela citação. A minha resposta anterior referia-se ao seu primeiro comentário.
Até breve e boa sorte para o campeonato da sua selecção.
By otipodashistórias, at 20/6/06 11:59
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